No dia 24 de abril, em todo o país, é celebrado o Dia do Jovem Aprendiz. A data foi escolhida em função de ser originalmente o dia internacional do jovem trabalhador. Um importante momento para refletir sobre os avanços conquistados e os desafios que persistem na garantia de oportunidades de formação e inserção de jovens no mercado de trabalho. Há mais de um século comprometida com a transformação e o desenvolvimento da juventude, a Fundação O Pão dos Pobres, em Porto Alegre, tem sido um farol de esperança para milhares de jovens e se destaca como referência na Aprendizagem Profissional.

Com uma equipe técnica multidisciplinar e uma variedade de 14 cursos profissionalizantes, os jovens aprendizes dos cursos da entidade vêm alcançando uma média de quase 70% de empregabilidade. Em 2023, o Pão dos pobres atendeu 1.356 jovens em cursos para se prepararem para o mercado de trabalho. “Vale destacar que o Pão dos Pobres acolhe jovens com diferentes perfis, incluindo aqueles com deficiência, egressos de medidas socioeducativas, imigrantes e aqueles em situação de acolhimento institucional. Proporcionamos oportunidades para eles se qualificarem, socializarem e exercerem sua cidadania”, avalia Simone Quadros, coordenadora da Aprendizagem Profissional do Pão dos Pobres.

De acordo com as leis trabalhistas e regulamentações vigentes, adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos têm a oportunidade de se profissionalizar e adentrar no mercado de trabalho, sem abandonar os estudos, garantindo não apenas uma renda, mas também a continuidade de sua formação.

É o caso de Juarez Rosa, que, ao longo de 15 anos na entidade, passou de jovem aprendiz a educador social. “Eu me lembro que eu tinha curiosidade de saber como era o Pão dos Pobres por dentro e como funcionavam os cursos. Tempos depois me tornei aprendiz de informática. Hoje eu tenho a oportunidade de compartilhar tudo o que sei, como funcionário. Apesar de já ter sido educador de mais de mil jovens nesse tempo, ainda hoje eu aprendo com eles e isso me deixa muito feliz. É gratificante poder devolver para os jovens o conhecimento que tanto me ajudou profissionalmente”, revela Rosa.

Engajamento das empresas  

Além dos avanços conquistados pelos alunos e jovens profissionais, outro ponto não menos importante é a interatividade com as empresas. Especialmente para que elas possam cada vez mais se engajar na contratação e oferecer oportunidades de trabalho. “Nosso desejo é que muitas empresas reconheçam a aprendizagem como uma oportunidade à formação de novos profissionais, além de ser uma das melhores alternativas no combate ao trabalho infantil e à marginalização. Aprendizagem é um direito à dignidade e à inserção social, possibilitando a construção de novos projetos de vida”, conclui Simone.

Mais sobre o programa Jovem Aprendiz da Fundação O Pão dos Pobres em www.paodospobres.org.br